O meu amigo partiu ontem à noite... Andava a tentar mentalizar-me, há já algumas semanas, que ele ia ter que partir... Que ía deixar de o ter à minha espera quando fosse à minha segunda casa (casa da avó), assim que entrasse com o carro no quintal, e que ía deixar de o ter a observar-me sempre que me dirigia para o carro e me despedia dele com uma festinha e um acenar com a mão.
Pela segunda vez, em dois anos, tive que tomar uma decisão para acabar com o sofrimento de um amigo de 4 patas. Aliás, muito mais do que um amigo! Sempre vi os meus animais como elementos da família e sofri por eles como se de um familiar se tratasse. Não consigo fazê-lo de maneira diferente. São filhos com quem brincamos, em que nos rimos com eles, nos zangamos, tratamos, cuidamos, sofremos e com quem nos preocupamos!
Não são muitas as pessoas que entendem como é possível sentir tantos sentimentos por um animal. Como é possível nos preocuparmos tanto e sofrermos tanto!Mas quem os tem e lhes dá todo o amor e carinho que têm, de certeza que me estão a compreender.
Perdi ontem à noite um pouquinho de mim, o meu coração está apertado e dói-me. Contudo e contraditoriamente, sinto um misto de alívio. Ele estava doente, com 13 anos e ía todos os dias de manhã e à noite dar-lhe a medicação e muitos miminhos, para que ele se sentisse reconfortado. Fora o que fiz por ele há 4 anos e meio atrás, quando lhe apareceu uma doença, que ao fim ao cabo foi com que fez que ele tivesse que partir ontem!
Contudo, e como o veterinário me ajudou a pensar, quando tudo parecia perdido há 4 anos e meio atrás, ainda lhe conseguimos dar mais estes aninhos de vida. Foi um guerreiro o meu querido Rex, enfrentou a doença com muita força e coragem e lutou e enganou a morte.... Ganhou mais 4 anos e meio de vida o que para mim foi uma grande alegria e vitória, quando eu achava que nessa altura o teríamos de pôr a dormir! Agora quando piorou, ainda teve muita garra (dentro do que era possível nos seus 13 anos de vida) e enganou outra vez a morte, por uns momentos. Mas ontem vi que ele estava a desistir e estava muito confuso e na minha cabeça já há vários dias que me passava o pensamento de que não era justo deixá-lo estar assim!
Ele partiu em paz, consegui despedir-me dele com todos os miminhos que consegui dar-lhe, para que se sentisse reconfortado e não tivesse medo!
Há pouco olhei para o quintal e senti a rua muito vazia... Fazia-me falta lá o meu grandalhão deitado. Mas agora terei que me habituar a esta nova realidade e vou ter força pois sei que foste em paz e já estás a descansar como realmente merecias!
Até sempre amigão de dona (como eu docemente te chamava!)
Pela segunda vez, em dois anos, tive que tomar uma decisão para acabar com o sofrimento de um amigo de 4 patas. Aliás, muito mais do que um amigo! Sempre vi os meus animais como elementos da família e sofri por eles como se de um familiar se tratasse. Não consigo fazê-lo de maneira diferente. São filhos com quem brincamos, em que nos rimos com eles, nos zangamos, tratamos, cuidamos, sofremos e com quem nos preocupamos!
Não são muitas as pessoas que entendem como é possível sentir tantos sentimentos por um animal. Como é possível nos preocuparmos tanto e sofrermos tanto!Mas quem os tem e lhes dá todo o amor e carinho que têm, de certeza que me estão a compreender.
Perdi ontem à noite um pouquinho de mim, o meu coração está apertado e dói-me. Contudo e contraditoriamente, sinto um misto de alívio. Ele estava doente, com 13 anos e ía todos os dias de manhã e à noite dar-lhe a medicação e muitos miminhos, para que ele se sentisse reconfortado. Fora o que fiz por ele há 4 anos e meio atrás, quando lhe apareceu uma doença, que ao fim ao cabo foi com que fez que ele tivesse que partir ontem!
Contudo, e como o veterinário me ajudou a pensar, quando tudo parecia perdido há 4 anos e meio atrás, ainda lhe conseguimos dar mais estes aninhos de vida. Foi um guerreiro o meu querido Rex, enfrentou a doença com muita força e coragem e lutou e enganou a morte.... Ganhou mais 4 anos e meio de vida o que para mim foi uma grande alegria e vitória, quando eu achava que nessa altura o teríamos de pôr a dormir! Agora quando piorou, ainda teve muita garra (dentro do que era possível nos seus 13 anos de vida) e enganou outra vez a morte, por uns momentos. Mas ontem vi que ele estava a desistir e estava muito confuso e na minha cabeça já há vários dias que me passava o pensamento de que não era justo deixá-lo estar assim!
Ele partiu em paz, consegui despedir-me dele com todos os miminhos que consegui dar-lhe, para que se sentisse reconfortado e não tivesse medo!
Há pouco olhei para o quintal e senti a rua muito vazia... Fazia-me falta lá o meu grandalhão deitado. Mas agora terei que me habituar a esta nova realidade e vou ter força pois sei que foste em paz e já estás a descansar como realmente merecias!
Até sempre amigão de dona (como eu docemente te chamava!)
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