Sobre as voltas que a vida dá...

A vida dá voltas e muitas...e "Deus escreve direito por linhas tortas"! Acredito e principalmente tenho fé que dando tempo ao tempo vou ver a injustiça a que eu e muitas outras fomos sujeitas, no estaminé onde trabalhei, ficar resolvida. Para já, já há um cheirinho de pessoas a passarem as "passinhas do Algarve", quando um dia, essas mesmo, apontaram o dedo a mim e a outras por termos saído do sítio onde nos deviam ordenados, como se a culpa da desgraça da empresa fosse nossa! Ah pois é, ainda vou ver mais, muito mais!

A suposta crise e os que se aproveitam desta...

O País está a cair num terrível buraco onde a corrupção espreita em cada esquina, assim como as lojas do chinês estão espalhadas em todas as esquinas. Existe corrupção e gente a encher os bolsos à pala dos pobres, e à pala da crise, em todo o lado. As instituições que supostamente auxiliam os mais desfavorecidos, como as IPSS, atrevo-me a dizer que a maioria ainda consegue ser pior do que o resto. As Santas Casas da Misericórdia então estão cheias, atulhadas de dinheiro e bens imóveis que as pessoas lhes doam para, em troca, poderem ir para o lar, visto que a idade já lhes roubou a independência que tinham! E estas belas instituições, que deveriam estar empenhadas em ajudar e em não fazer dos seus serviços, serviços de luxo (luxo no preço, pois o resto deixa muito a desejar) não senhora, fazem-se valer e toca de extorquir dinheiro e bens às pessoas.

Pois é minha gente, isto é uma pequena amostra do país que temos e que teimamos em não fazer nada para alterar esta realidade!

E por hoje é tudo! (que estes assuntos deixam-me com os nervos em franja!)

Todos nós temos o nosso refúgio!

...e eu e o namorado temos o nosso! Situa-se na Zambujeira do Mar, mais concretamente na Quinta de Turismo Rural do Sardanito de Trás!
Quando precisamos de "fugir" da rotina e dos problemas diários, damos uma escapadinha até lá, para recarregarmos as baterias, para depois regressarmos à Selva (aka trabalho) com mais força!
Reconheço que faz efeito estar lá "no meio do nada", contatar com a Natureza e ter rotinas diferentes (acordar e ir buscar o pão e fazer o pequeno almoço na rua, ir às compras para o jantar e almoçar fora...).
Não me vou alongar mais pois senão fico com a vontade de regressar bem aguçada e para já não há disponibilidade da Quinta para podermos dar mais uma escapadinha! :(

Se jogasse no euromilhões não acertava...

Qual será a probabilidade de a poucos dias de a pessoa ir tirar um quisto (o qual tem há vários anos e nunca teve problemas), essa zona infetar (supostamente pela picada de um bicho?) Probabilidade mínima, bem mínima..... pois mas a mim aconteceu-me e há duas semanas que andamos nisto e a infeção é teimosa igual a mim e insiste em não desaparecer!

Fim de Semana de Reis e Rainhas # parte 4

Bem... tardei a escrever este post pois as últimas duas semanas têm sido complicadas, pelo que a disponibilidade em vir até cá tem sido pouca. No entanto, a vontade de recordar a estadia em Sintra é mais do que muita, por isso aqui ficam as memórias fotográficas do último dia _ ida ao Palácio da Pena, num dia cinzento e nublado, com alguma chuvinha à mistura, mas que de certo modo teve o seu encanto. De fato Sintra é linda esteja sol ou chuva, pelo que apenas tive pena de não ter podido apreciar a paisagem à volta do Palácio, pois o nevoeiro era muito!
Mesmo com o dia com essas caraterísticas, fartámo-nos de andar a pé até subirmos ao Palácio (embora tenhamos deixado o carro o mais perto possível da entrada).
Aqui ficam algumas memórias fotográficas...

 Curiosidade: As camas eram extremamente pequenas pois os Reis e Rainhas dormiam sentados. Deitados era a posição de morte!

 Curiosidade: As loiças tinham muita influência japonesa.

Fim de Semana de Reis e Rainhas # Parte 3

No sábado decidimos ir à Quinta da Regaleira (que nunca tínhamos ido, mas que eu já tinha ouvido falar que era muito bonita e confirma-se!)
Adorámos, adorámos, adorámos! À entrada deram-nos um mapa, para partirmos à descoberta das coisas que existiam nos grandiosos Jardins da Quinta, que também possui um palácio muito bonito.
Andámos durante 2 horas a visitar a Quinta... visitámos uma capela, grutas (em que tínhamos que usar a luz do telemóvel para vermos alguma coisa de jeito), um poço super giro e muitas esculturas em pedra lindíssimas, e o palácio está claro!
Aconselho vivamente uma visita à Quinta da Regaleira!

P.S. Continua, no próximo episódio, as aventuras no Fim de Semana de Reis e Rainhas!

Fim de Semana de Reis e Rainhas # Parte 2

Chegados a Sintra, no final do dia de 1 de maio, dirigimo-nos ao sítio onde tínhamos marcado a nossa estadia. Eu fiquei no carro enquanto o namorado foi lá dentro fazer o check in e deliciei-me logo com a imagem que tinha à minha frente(Palácio da Pena) imaginando-me já nos tempos dos Reis e das Rainhas...

O namorado lá vem chamar-me e lá fomos com a bagagem para dentro da nossa casa encantada. Quando entrei fiquei em choque quando vejo que sou recebida por uma Tailandesa/Finlandesa (algo desse género). Não estava nada à espera que o Hotel fosse explorado por estrangeiros. Cadê os Portugueses minha gente? Entregamos o nosso património todo aos estrangeiros?! Senhores, fiquei logo de pé atrás, mas depois percebi que a Casa do Miradouro é um sítio bastante calmo e acolhedor, e limpinho (o que é de extrema importância). Quando entrei no quarto fiquei desiludida por este não ter TV, mas depois percebi que a TV não me ia fazer falta nenhuma, e que aquele espaço antigo, de soalho de madeira, sem TV tinha mais piada, para parecer que estávamos a viver como antigamente!

Fim de Semana de Reis e Rainhas... # Parte 1

O fim de semana prolongado da semana anterior, foi passado em Sintra. Mas antes de chegarmos à Vila dos Reis e das Rainhas, passámos por Lisboa.
Pois é, na sexta, dia 1 de maio chegámos a Lisboa perto da hora de almoço e resolvemos ir almoçar numa marisqueira que já conhecemos de "outros Carnavais". À entrada da marisqueira avistei, do outro lado da estrada, uma sapataria do Calçado de Guimarães, pelo que ficou logo combinado com o namorado que, depois do almoço iríamos lá dar uma vista de olhos, visto que necessitava (necessito ainda) de renovar o calçado de Primavera.
E assim foi, de "bandulho" bem atulhado, lá fomos" a rebolar" até à sapataria. Calcei mil e quinhentos sapatos, até que o namorado, que por sinal tem bom gosto, lá avistou uns botins lindos de morrer que vieram comigo!
Prestes a sair da sapataria, percebemos que havia muito barulho na rua, pelo que deduzimos que seria a manif do 1º de maio que estava prestes a passar por ali (anteriormente, antes de chegarmos à marisqueira, tínhamos passado pelo sítio onde estavam a haver as comemorações do 1º de maio, pelo que já antevíamos que de seguida iria haver uma manif).
Chegámos à rua e lá vinha a manif, com muita gente, muita mesmo (eu que já tinha ido a mini manifs aqui na terriola que é o distrito a que pertenço, fiquei boquiaberta com a quantidade de pessoas que havia na rua). Muita gente com cravos ao peito, cravos na mão e cartazes insatisfeitos com a política do nosso querido Governo (ironia). Muita gente mesmo. Malta jovem, mais jovem que eu, malta de meia idade e malta de mais idade, agarrados uns aos outros, com maior ou menor capacidade de locomoção e lá iam eles, gritando frases contra o Governo, cantando Grândola Vila Morena...
E o namorado que tal como eu não é nada a favor de manifs (ironia) fez-me o convite se queria entrar na manif e lá fomos nós, juntamente com milhares de pessoas manifestarmo-nos contra as políticas que estão a dar cabo dos nossos sonhos, que estão a "partir-nos as pernas".
Digamos que este fim de semana começou logo bem. Depois do almoço, foi mesmo a cereja no topo do bolo!
Fui na manif cantando, gritando, mas também observando o povo. Para além de muita gente a participar na manif, também havia muita gente parada nas ruas a observar. Pela sua dimensão, não era uma maif que deixasse as pessoas indiferentes. E observei a cara de muitas pessoas. Pessoas com ar pesado (assim como o nosso querido Governo nos deixa com as políticas de austeridade) e pessoas emocionadas.
No fim da manif, vi um Polícia que trazia um cravo na mão, que um cidadão lhe tinha dado, e vinha ele a olhar para o cravo e a sorrir. Dei-lhe um sorriso... Fez-me lembrar os relatos do 25 de abril, em que as pessoas puseram cravos nos canos das espingardas dos militares. Certamente que ele sorria, porque deve ter-se lembrado do mesmo.
Gostei mesmo muito de ter particpado, pela primeira vez, numa manif desta envergadura, bem como gostava que o nosso país melhorasse, e que o povo acordasse, mas isso é outra história, talvez para outro post!
Ficam as memórias fotográficas desta parte do dia....